17 Comentários sobre Histórias Infantis Curtas


Escrito por Carolina Marcello

1. A Raposa e suas Uvas

Uma raposa passou embaixo de um pé carregado com lindas uvas. Ficou com muita vontade de comer aquelas uvas. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:

— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes, mesmo...

a raposa e as uvas

Esta história nos conta sobre a cobiça e como algumas pessoas lidam com a decepção ao esconder seu desapontamento.

A famosa história infantil A raposa e as uvas aborda o comportamento de muitos indivíduos que, incapazes de conquistar o que desejam, desprezam aquilo que não podem alcançar.

A raposa ficou encantada com as belas uvas, mas, por mais que se esforçasse, ela não conseguia alcancá-las. Por isso, precisou inventar uma desculpa para si mesma.

2. O Cão e o Seu Osso

Um dia, um cão ia atravessando uma ponte, carregando um osso na boca.

Olhando para baixo, viu sua própria imagem refletida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e se perdeu para sempre.

A história curta do cão e do osso aborda a questão da ambição e suas conseqüências. O animal já estava satisfeito com o que tinha, porém, quando viu a imagem refletida na água, teve desejo de possuir outro osso.

O cão decidiu correr o risco de deixar o que possuía de lado em busca de algo melhor, mas, no fim, acabou não tendo nem o que tinha antes, nem o que desejava.

A moral da história com o cão é que vale mais ter uma certeza do que arriscar tudo.

3. A Pérola e o Galo

Um galo estava ciscando, procurando o que comer no terreiro, quando encontrou uma pérola. Ele então pensou:

— Se fosse um joalheiro que te encontrasse, ia ficar feliz. Mas para mim uma pérola de nada serve; seria muito melhor encontrar algo de comer.

Deixou a pérola onde estava e se foi, para procurar alguma coisa que lhe servisse de alimento.

A fábula do galo e da pérola nos ensina que cada um de nós pode considerar um objeto como valioso de acordo com a sua própria necessidade.

Depois de achar a pérola, o galo percebeu que um joalheiro teria grande sorte. No entanto, para ele, aquela descoberta não era útil pois o que ele precisava mesmo era de alimento.

A história ensina às crianças que cada um de nós é único e especial, com necessidades específicas.

4. O Touro e a Rã

Um grande touro passeava pela margem de um riacho. A rã ficou com muita inveja de seu tamanho e de sua força. Então, começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quanto o touro.

Perguntou às companheiras do riacho se estava do tamanho do touro. Elas responderam que não. A rã tornou a inchar e inchar, mas, ainda assim, não alcançou o tamanho do touro.

Pela terceira vez, a rã tentou inchar. Mas fez isso com tanta força que acabou explodindo, por culpa de tanta inveja.

A fábula da rã e do touro nos ensina a aceitarmos quem somos, a não nos deixarmos abater pela inveja e a não nos aventurarmos a ser algo que não somos.

A rã, ambiciosa, desejava ardentemente se transformar no touro - mas, infelizmente, sua natureza era a de ser rã, e não de qualquer outro animal de tamanho radicalmente maior.

Tentando forçadamente se tornar algo que não era, a rã acabou se perdendo e perdendo a própria vida.

5. A Gansa que Produz Ovos de Ouro

Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todos os dias punha um ovo de ouro. Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam enriquecendo muito devagar, que assim não dava...

Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras.

Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado, nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um pouquinho sua fortuna.

A ganância humana é mostrada por meio desta história.

A grande sorte que o casal da história teve foi ter uma gansa, que entregava ovos de ouro. Ao invés de aproveitarem a sorte que a gansa lhes trouxe, os dois tiveram a ideia de que poderiam ficar ainda mais ricos se matassem o animal. Infelizmente, eles tiraram proveito de algo que deveria ser motivo de gratidão.

O desejo de conseguir riqueza adicional fez com que descuidassem do dinheiro que já possuíam. A lição a ser aprendida é que devemos nos contentar com o que temos e nunca tentar forçar a sorte.

6. O Urso e os Viajantes

Dois homens viajavam juntos quando, de repente, surgiu um urso de dentro da floresta e parou diante deles, urrando.

Um dos homens tratou de subir na árvore mais próxima e agarrar-se aos ramos. O outro, vendo que não tinha tempo para esconder-se, deitou-se no chão, esticado, fingindo de morto, porque ouvira dizer que os ursos não tocam em homens mortos.

O urso aproximou-se, cheirou o homem deitado, e voltou de novo para a floresta.

Quando a fera desapareceu, o homem da árvore desceu apressadamente e disse ao companheiro:

— Vi o urso a dizer alguma coisa no teu ouvido. Que foi que ele disse?

Disse que eu nunca viajasse com um medroso.

Embora fossem amigos e viajassem juntos, diante do perigo os dois se comportaram de maneiras completamente diferentes. Um subiu às pressas na árvore para salvar sua vida, enquanto o outro fingiu estar morto. A história dos viajantes e do urso mostra que, na hora do aperto, cada um corre para um lado.

A história teve um final feliz, pois os dois se salvaram, mas ela nos ensina que é no momento da ameaça que encontramos os amigos de verdade.

7. A Disputa Entre o Leão e o Javali

Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos a um poço. Estavam com muita sede e começaram a discutir para ver quem beberia primeiro.

Nenhum cedia a vez ao outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus voando.

— Olhe lá! — disse o leão. — Aqueles urubus estão com fome e esperam para ver qual de nós dois será derrotado.

— Então, é melhor fazermos as pazes — respondeu o javali. — Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.

Muitas vezes, ouvimos relatos de como antigos inimigos se tornam amigos, quando enfrentam um inimigo comum. Esta é a história do leão e do javali. Eles eram naturais inimigos, que se preparavam para lutar até a morte por causa da água de um poço. No entanto, um inimigo comum os forçou a unirem forças.

Quando avistaram o futuro trágico – aqueles urubus voando acima deles – decidiram que era melhor fazer as pazes ao invés de se arriscarem a se tornarem presas e serem devorados pelos urubus.

O leão e o javali, os espertos, salvaram as suas próprias peles.

A história curta nos ensina que, em face de um grande perigo, é melhor esquecer as disputas triviais.

8. A Cigarra e as Formigas: Uma Lição de Moral

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente molhados. De repente, apareceu uma cigarra:

— Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.

As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:

— Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?

— Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu a cigarra. — Passei o verão cantando!

— Bom. Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? — disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.

Desenho da  cigarra e a formiga

A cigarra e as formigas é uma das histórias infantis mais populares do ocidente. Esta curta fábula tem como objetivo nos ensinar a sermos prudentes e a olharmos para o futuro.

Aprendemos com as formigas a importância de planejamento e de nos prepararmos para os desafios que eventualmente podem surgir.

Irresponsável, a cigarra nada fez para se preparar para os dias de inverno. Ela aproveitou o verão sem qualquer planejamento e acabou por ficar com fome. Neste momento, ela pediu ajuda às formigas, que eram trabalhadoras e maduras, mas decidiram não compartilhar o seu trigo.

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9. A Fábula do Lobo e do Burro

Um burro estava comendo quando viu um lobo escondido espiando tudo que ele fazia. Percebendo que estava em perigo, o burro imaginou um plano para salvar a sua pele.

Fingiu que era aleijado e saiu mancando com a maior dificuldade. Quando o lobo apareceu, o burro todo choroso contou que tinha pisado num espinho pontudo.

— Ai, ai, ai! Por favor, tire o espinho de minha pata! Se você não tirar, ele vai espetar sua garganta quando você me engolir.

O lobo não queria se engasgar na hora de comer seu almoço, por isso quando o burro levantou a pata ele começou a procurar o espinho com todo cuidado. Nesse momento o burro deu o maior coice de sua vida e acabou com a alegria do lobo.

Enquanto o lobo se levantava todo dolorido, o burro galopava satisfeito para longe dali.

Neste conto, "O lobo e o burro", vemos a esperteza demonstrada pelo burro, que, consciente de sua própria debilidade em relação ao lobo, usou da sabedoria para se salvar.

O astuto Malandro, o burro, encontrou uma desculpa convincente para o lobo se colocar em uma posição de acessibilidade. Embora ele não fosse ignorante, conseguiu aplicar seu conhecimento de uma maneira esperta.

O burro, ao perceber que poderia se livrar da situação de risco em que se encontrava com um coice, não hesitou e venceu o lobo.

Esta breve história nos mostra: que com agilidade e discernimento podemos superar desafios desfavoráveis; e que, independentemente do que aconteça, sempre devemos desconfiar de presentes inesperados.

10. A Harmonia entre o Carvalho e o Bambu

O carvalho, que é sólido e imponente, nunca se curva com o vento. Vendo que o bambu se inclinava todo quando o vento passava, o carvalho lhe disse:

— Não se curve, fique firme, como eu faço.

O bambu respondeu:

— Você é forte, pode ficar firme. Eu, que sou fraco, não consigo.

Veio então um furacão. O carvalho, que enfrentou a ventania, foi arrancado com raízes e tudo. Já o bambu se dobrou todo, não opôs resistência ao vento e ficou em pé.

A narrativa da história do carvalho e do bambu é das poucas que não possui seres humanos ou animais. Esta narração destaca dois personagens principais de peculiaridades distintas: o carvalho, reconhecido pela sua robustez, e o bambu, notável pelo seu fraquejo.

A fragilidade do bambu foi o que lhe permitiu sobreviver à ventania, ao contrário do poderoso carvalho, que acabou sendo arrancado.

A história é um testemunho de que aquilo que consideramos ser o nosso maior fracasso pode, na verdade, ser a nossa melhor habilidade.

11. A Amizade entre o Leão e o Ratinho

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

Uma boa ação ganha outra.

desenho da história de O leão e o ratinho

Esta história do leão e do ratinho nos ensina sobre compaixão e solidariedade.

Depois de muito implorar, o leão libertou o ratinho. Porém, o ratinho sentia-se em dívida com o leão e, algum tempo depois, retribuiu a gentileza salvando-o dos caçadores que tinham armado uma rede para capturá-lo. Assim, o ratinho retribuiu a gentileza do rei da selva.

A lição que nos é transmitida pela fábula do animal mais forte e do mais frágil da floresta é que devemos ajudar uns aos outros, pois um dia somos nós que precisamos de ajuda, e no outro, somos nós que a oferecemos.

12. O Machado e as Árvores

Havia uma vez um machado que não tinha cabo. As árvores então resolveram que uma delas lhe daria a madeira para fazer um cabo. Um lenhador, encontrando o machado de cabo novo, começou a derrubar a mata. Uma árvore disse à outra:

— Nós mesmas é que temos culpa do que está acontecendo. Se não tivéssemos dado um cabo ao machado, estaríamos agora livres dele.

Examinando a narrativa, compreendemos que o velho machado, desprovido de cabo, usou as árvores como meio de sua vingança, mas as árvores sofreram uma injustiça ao submeter-se às intenções dele.

Bem intencionadas, elas se reuniram para tentar encontrar uma solução para o problema do machado. Porém, o que elas não sabiam era que, ao ajudarem uma à outra, estariam colocando em risco seu próprio futuro.

Às vezes, nossas boas intenções nos levam a receber um castigo injusto. A história mostra isso bem.

13. Acalorada Calúnia

Uma mulher tanto falou que seu vizinho era um ladrão que o rapaz acabou sendo preso. Dias depois, descobriram que ele era inocente. O rapaz, então, foi solto e processou a mulher.

— Comentários não causam tanto mal, disse ela em sua defesa diante do tribunal.

— Escreva os comentários num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença, respondeu o juiz. A mulher obedeceu e voltou no dia seguinte.

— Antes da sentença, terá que recolher todos os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz.

— Impossível, respondeu ela. Já não sei onde estão.

— Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.

Calúnia ilustra sutilmente como é grave imputar acusações sem ter prova de que elas são verdadeiras. Nesta história, a vizinha se mostra irrefletida ao acusar o rapaz de roubo sem ter a certeza de que as palavras que proferiu são verdadeiras.

Depois que o jogo mudou de figura, ele foi declarado inocente, e ela compreendeu o quanto é grave acusar alguém sem provas suficientes.

O juiz, com uma didática muito clara, ilustrou de maneira bastante simples, usando uma folha de papel, como é extremamente sério fazer uma acusação.

14. Brilho das Estrelas-do-mar

Havia um homem que morava numa bela praia, junto a uma colônia de pescadores. Num dos seus passeios matinais, ele viu um jovem jogando de volta ao oceano as estrelas-do-mar que estavam na areia.

— Por que você faz isso?, perguntou o homem. Porque a maré está baixa, e elas vão morrer.

— Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por este mundo e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela areia. Que diferença você pode fazer?

O jovem pegou mais uma estrela e atirou-a no oceano. Depois virou-se para o homem respondendo:

— Para esta, eu fiz uma grande diferença.

O protagonista de Estrelas-do-mar é um idealista perfeccionista que deseja salvar todas as estrelas-do-mar, consciente de que não conseguirá salvar todas.

O outro homem que observa a cena não entende o empenho do primeiro rapaz, pois os dois sabem que salvar todas as estrelas-do-mar é uma tarefa inalcançável.

O sonhador jovem, no entanto, chegou à conclusão de que, ao menos para algumas pessoas, ele tinha feito diferença. Embora não conseguisse prestar ajuda a todos, o fato de ter salvo alguns já foi gratificante.

A lição que a história nos deixa é que pequenas atitudes de bondade são sempre renúncia. Não importa o quanto seja insignificante, fazer o bem é sempre o melhor caminho.

15. O Rei dos Ossos

Havia um rei que se orgulhava muito de sua linhagem e que era conhecido por sua crueldade com os mais fracos. Certa vez, caminhava com sua comitiva por um campo, onde, anos antes, havia perdido seu pai em uma batalha. Ali encontrou um homem santo remexendo uma enorme pilha de ossos.

O rei, então, intrigado, perguntou-lhe:

— O que fazes aí, velho?

— Honrada seja Vossa Majestade, disse o homem santo. Quando soube que o Rei vinha por aqui, resolvi recolher os ossos de vosso falecido pai para entregar-vos. Entretanto, não consigo achá-los: eles são iguais aos ossos dos camponeses, dos pobres, dos mendigos e dos escravos.

O homem santo nos ensinou que todos nós, independentemente de nossas condições financeiras, sociais, ou de classe, somos iguais. Não importa se somos ricos ou pobres, mendigos ou reis: todos temos o mesmo valor.

O vaidoso rei acreditava estar acima de todos os homens, mas aprendeu uma importante lição de humildade: não existia nenhuma diferença entre as ossadas de seu pai e as de camponeses, pobres, mendigos e escravos.

Não há necessidade de nos considerarmos superiores uns aos outros apenas por estarmos em cargos diferentes. Esta história nos mostra que nenhum de nós é melhor que o outro.

As narrativas presentes no livro Contos Tradicionais, Fábulas, Lendas e Mitos (Ministério da Educação, 2000) e na Coletânea de Fábulas de Botucatu, distribuída pelo Governo de São Paulo, são adaptações de histórias.

16. A Lâmpada

Era uma vez uma lamparina que estava sempre iluminando todas as coisas ao seu entorno. Ela era muito vaidosa e se considerava melhor e mais potente que o sol.

Mas um dia, inesperadamente, surgiu uma ventania que apagou sua chama.

Assim, quando uma pessoa a acendeu novamente, alertou: "Não se ache a melhor, lamparina! Ninguém pode ser superior que a luz dos próprios astros."

A moral desta história é que devemos abdicar do orgulho e vaidade e assumir a humildade. Ninguém é melhor que ninguém; cada pessoa tem seu próprio papel e lugar neste mundo.

17. A Máscara da Raposa

Havia uma raposa muito curiosa que um dia entrou sem convidada na casa de um ator. Ela começou a mexer nas coisas e encontrou um objeto diferente. Era uma máscara linda, toda decorada. Depois de refletir, a raposa disse:

— Nossa, que cabeça maravilhosa! Mas ainda assim não pode pensar, pois não tem cérebro.

Ao observar a máscara, a raposa foi capaz de notar sua beleza. No entanto, compreendendo o seu esperto senso de discernimento, ela concluiu que as aparências não são tudo, e que o que importa está além da superfície - o cérebro.

Carolina Marcello
Escrito por Carolina Marcello

Formou-se em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e possui mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela mesma instituição. Durante os estudos universitários, foi co-fundadora do Grupo de Estudos Lusófonos da faculdade e uma das editoras da revista da mesma, que se dedica às literaturas de língua portuguesa.