30 Livros Incríveis Recomendados pela Goodreads


Escrito por Carolina Marcello

Sempre que nos sentimos perdidos na imensidão de livros, lembramos que eles são nossos companheiros, que nos oferecem histórias intemporais, capazes de atravessar os séculos. Muitas vezes, temos a vontade de ler os grandes clássicos, mas a quantidade de obras consideradas fundamentais nos deixa sem saber por onde começar...

O Goodreads juntou escritores, estudiosos e leitores para apresentar os 30 melhores livros de todos os tempos. Por que não aproveitar essas dicas e colocar a leitura em dia?

30. Visita ao Farol (1927)

Ao Farol (1927).

Virginia Woolf (1882-1941) é uma figura icônica na literatura ocidental, especialmente no modernismo. Ela deixou um legado profundo na história da literatura.

Considerado um dos melhores romances de todos os tempos, o livro "Ao Farol", publicado em maio de 1927, é considerado como um dos mais importantes trabalhos surgidos do movimento literário.

A obra se concentra na saga da família Ramsay e seus verões na casa de praia, localizada na Ilha de Skye. É uma narrativa que vai além da história contada, pois possibilita à leitura uma análise profunda sobre a infância, a recordação e as conexões entre as pessoas.

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29. Rei Lear: 1606

Rei Lear (1606)

William Shakespeare é um dos mais célebres escritores e dramaturgos da língua inglesa. Nascido em 1564, é considerado o maior autor de todos os tempos e também é chamado de "pai do teatro". Ele faleceu em 1616.

A tragédia de Rei Lear, considerada como uma de suas obras-primas, está inspirada nos folclores britânicos. A história acompanha o rei que foi enganado por duas de suas filhas, cujo motivo foi o desejo de obter riqueza.

Refletindo sobre assuntos eternos como as ligações familiares, a insanidade e a autoridade, a obra literária se tornou uma grande influência na história da literatura.

28. Moby Dick – 1851

Moby Dick (1851)

Herman Melville, escritor norte-americano (1819-1891), é principalmente conhecido por seu grande sucesso com o romance Moby Dick.

Moby Dick, escrito pelo autor, não foi bem recebido tanto pela crítica quanto pelo público na época de lançamento, o que resultou em declínio na carreira deste. No entanto, muitas décadas após a sua morte, o livro foi reconhecido como um dos grandes romances norte-americanos.

A obra relata a história de um navio baleeiro que persegue impiedosamente um cachalote, sem sucesso. Além disso, traz a descrição detalhada sobre a caça de baleias e a obsessão dos homens por esse animal. Ao longo da leitura, são abordados temas profundos, como a divisão de classes sociais e a presença de Deus.

27. A Divina Comédia de Dante Alighieri (1304-1321)

A Divina Comédia (1304-1321)

Dante Alighieri (1265—1321), o célebre "sumo poeta" da língua italiana, é reverenciado por sua obra-prima, A Divina Comédia, que permanece imortal em nossas mentes.

O poema renascentista, inspirado na tradição épica e com uma temática religiosa, é dividido em três partes que são correspondentes aos três locais associados ao pós-vida: Inferno, Purgatório e Paraíso.

Dante é o personagem central da narrativa, tendo a oportunidade de visitar três regiões diferentes enquanto conversa com diversas pessoas de sua vida real ou de seu imaginário.

A Divina Comédia sugere que o ser humano deve adotar um comportamento ético, unindo o conhecimento filosófico e científico da época.

26. A Sra. Bovary (1856)

Madame Bovary (1856)

Gustave Flaubert (1821–1880) é reconhecido mundialmente como um grande romancista e contista francês. Suas obras são caracterizadas por uma forte percepção realista e crítica da sociedade, o que torna-o uma figura importante na literatura internacional.

A obra de Flaubert mais famosa, Madame Bovary, gerou grande polêmica quando foi publicada. É uma narrativa realista que mostra a existência da classe média e os seus princípios. O enredo tem como protagonista Emma, uma jovem com grandes aspirações, mas que se decepciona ao descobrir o aborrecimento da vida matrimonial.

Considerado como "a obra prima dos romances", o livro se destaca pela perspicácia psicológica das personagens e resultou na acusação de Flaubert pelos tribunais por ofender a moral e religião.

25. Uma Viagem Sem Fim: O Clássico de 1932 'Viagem ao Fim da Noite'

Viagem ao Fim da Noite (1932)

Louis-Ferdinand Céline (1894–1961) é um escritor e médico francês que ganhou notoriedade com seu romance de 1932, Viagem ao Fim da Noite. Esta é a sua obra mais famosa.

O protagonista deste livro, Ferdinand Bardamu, é inspirado no autor, caracterizando-se como um anti-herói. Ele foi à guerra e, posteriormente, tornou-se médico. A obra, portanto, tem um caráter autobiográfico.

A obra mostra uma perspectiva negativa da humanidade, e surpreende com o emprego de termos familiares, dando o tom da oralidade. O tom ácido do humor é um elemento inovador, que provoca a reflexão do leitor.

24. A Ilíada: Uma Análise da Época Clássica

Ilíada (séc. VIII a.C.)

A obra-prima de Homero, intitulada Ilíada (928 a.C. - 898 a.C.), que é vista como o início da literatura ocidental, compila várias narrativas da tradição oral da Grécia Antiga e relata os eventos finais da Guerra de Troia.

Depois de Helena ter sido raptada, os gregos formaram seus exércitos e marcharam para Troia para travar uma guerra de dez anos. A obra mostra os episódios dessa batalha e como os deuses interferiam, não só protegendo alguns humanos, mas também desfavorecendo outros.

A Ilíada tem seu foco no herói Aquiles e sua fúria destrutiva, que resulta na trágica morte de Heitor, o príncipe troiano. Ela também traz à tona outros personagens importantes de seu rico imaginário.

23. Desassossego: Um Livro de 1982

O Livro do Desassossego

Fernando Pessoa (1888—1935) era um dos principais escritores da literatura portuguesa, sendo notável pelo uso de heterônimos, que eram personagens com visões de mundo e estilos de escrita diferentes.

Durante mais de duas décadas, Bernardo Soares - semi-heterônimo de Fernando Pessoa - escreveu o Livro do Desassossego, que finalmente foi publicado em 1982.

A obra é constituída por relatórios, estudos e escritos desconectados, que ilustram a fragmentação do sujeito, e levantam grandes questões sobre ele, a sua vida e o universo em que se insere.

22. O Pantagruel de 1532

Pantagruel (1532)

A série de romances A vida de Gargântua e de Pantagruel, de François Rabelais (1494—1553), começa com Pantagruel.

A narrativa se destaca com dois gigantes como personagens principais - pai e filho. O tom cômico e satírico é bastante evidente, recorrendo a trocadilhos de duplo sentido, além do humor escatológico e macabro.

A obra foi incluída na história da literatura devido à sua natureza desafiadora e provocatória, mas foi proibida pelo Index Librorum Prohibitorum de 1564.

21. A Guerra e a Paz de 1869

Guerra e Paz (1865)

Muitos julgam o Guerra e Paz como o melhor livro do mundo. Escrito pelo russo Liev Tolstói (1828—1910), o romance histórico é ambientado na Rússia durante os conflitos napoleônicos.

A obra, que estabeleceu uma conexão entre cinco diferentes núcleos familiares da aristocracia russa e os principais acontecimentos históricos, conquistou os leitores e foi muito bem-sucedida.

A riqueza psicológica dos personagens e as suas reflexões acerca do determinismo que limitaria o livre-arbítrio tornam Guerra e Paz um clássico incontornável.

20. A Jornada de Swann (1913)

Capa do livro No caminho de Swann.

Marcel Proust (1871-1922) foi um francês famoso por sua obra-prima Em Busca do Tempo Perdido, que foi publicada em sete volumes. O primeiro deles é No Caminho de Swann.

O primeiro livro trata principalmente de memória, com o narrador se concentrando em suas recordações da infância na aldeia de Combray.

Charles Swann é lembrado por seu amor pela cortesã Odette, bem como por seus sentimentos de ciúme e desconfiança. Esta obra destaca também a homossexualidade feminina, representada pelo medo de Swann de ser traído por uma das amigas de Odette.

19. Esperanças Grandiosas (1860-1861)

Grandes Esperanças (1860 - 1861)

Charles Dickens (1812—1870), um proeminente autor inglês do período vitoriano, escreveu Grandes Esperanças como um dos seus últimos romances.

Começando na infância, a história acompanha a vida de Philip Pirrip, mais conhecido como Pip. Quando Pip tinha sete anos, ele ajudou um prisioneiro a escapar da colônia penal para a qual estava sendo encaminhado.

Pip é o protagonista do romance de formação, cujo enredo gira em torno de questões de moral e de relações humanas. Ele recebe de um homem misterioso uma grande quantia de dinheiro como recompensa. Após algum tempo, os dois se reencontram, quando o protagonista já é um cavalheiro.

18. A Velha História do Mar (1952)

O Velho e o Mar (1952)

Ernest Hemingway (1899—1961) é lembrado tanto por suas obras de ficção, como O Velho e o Mar, quanto por sua vida marcada por muitos acontecimentos.

Santiago, um pescador cubano idoso, enfrenta problemas financeiros. Em uma de suas aventuras no mar, ele tem uma batalha que dura dias contra um peixe gigante, até que finalmente ele é capturado.

Ao ser publicada, a obra sobre envelhecimento e superação humana alcançou um sucesso enorme, tornando-se um clássico.

17. A Saga de Dom Quixote (1605-1615)

Dom Quixote (1605)

A obra de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de La Mancha (1547—1616), foi reconhecida como a maior da língua espanhola e alcançou um sucesso notável em todo o mundo.

Quixote, o protagonista, é extremamente apaixonado por romances de cavalaria. Ele acredita que é seu destino tornar-se um cavaleiro, e com isso, vem a confusão entre a fantasia e a realidade.

O "Cavaleiro da Fraca Figura" e seus inimigos, criados pela imaginação, são exemplos do poder que ela tem para mudar o mundo. Por essa razão, o protagonista se tornou uma figura emblemática dos sonhadores e idealistas.

16. A Magia das Ficções (1944)

Ficções (1944)

A obra-prima do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899–1986), Ficções, é uma coleção de contos que abrange desde 1941 até 1956.

Narrativas breves compartilham algumas características comuns: labirintos que sugerem a natureza humana, as relações interpessoais e o ofício literário em si.

15. Lolita: Um Romance de 1955

Lolita (1955)

O polêmico romance de Vladimir Nabokov (1899—1977), um notório escritor russo-americano, Lolita, narra a obsessão de Humbert Humbert, um homem de meia idade, por sua enteada de 12 anos, Dolores.

A narrativa de Humbert em "Lolita" é o que torna o livro um clássico. Apesar de conter passagens eróticas envolvendo uma menina e um adulto, o retrato angustiante da vida norte-americana que o livro oferece é o que o torna atemporal.

O narrador, mexendo com suas lembranças e seus conflitos, tenta convencer o leitor a cada passagem de que o que está fazendo não é errado, mas um ato de amor criminoso.

14. O Grego Zorba (1946)

Zorba, o Grego (1946)

Considerado o maior pensador grego do século XX, Níkos Kazantzákis (1883—1957) também se destacou no campo da literatura.

O jovem intelectual deixa de lado seus estudos para viver entre comunidades humildes e desfavorecidas, o que inspirou Nikos Kazantzakis a escrever Zorba, o Grego, um de seus romances mais famosos.

Nas minas, o protagonista conhece Zorba, um homem de meia-idade. O carismático personagem acaba por se tornar um mentor teórico para o protagonista, partilhando com ele preciosas memórias e ensinamentos sobre a vida e sobre a natureza humana.

13. Os Mistérios do Processo (1925)

O Processo (1925).

Nascido em Praga em 1883, Franz Kafka é considerado um dos mais influentes escritores da sua época. Sua obra é escrita na língua alemã.

Ao despertar com um sobressalto, Josef K é informado que está envolvido em um processo judicial complexo. No entanto, ao longo da narrativa, o protagonista não consegue descobrir o que o motiva. Essa é a premissa do Processo, uma das obras mais conhecidas de Franz Kafka.

Esse livro oferece a Josef um painel para refletir a sua condição humana, ao mesmo tempo em que ele se depara com o absurdo de sua existência e a complicada burocracia e leis por trás da qual busca seu inocência. Em meio a tantas dúvidas, ele ainda assim afirma sua inocência, mesmo sem conhecer o crime ao qual é acusado.

12. A Família Karamazov (1880)

Os Irmãos Karamazov (1880)

Fiódor Dostoiévski (1821-1881), considerado um dos mais brilhantes pensadores de todos os tempos, publicou seu último romance, Os Irmãos Karamazov, ao longo de sua carreira como escritor e filósofo russo.

O narrador conta a história da família Karamázov, composta por dois filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch. Esta é uma família extremamente complexa, e o livro é escrito sob a perspectiva do narrador que as observou.

Ivan, o mais velho, tem uma desavença com seu pai devido ao interesse de Ivan na mulher chamada Gruchénka. A obra de Dostoiévski se concentra em um tema universal: o conflito entre pais e filhos.

11. As Mil e Uma Noites: 1704

As Mil e uma Noites (1704)

O folclore e a tradição popular do sul da Índia e do médio oriente são refletidos no clássico conto As Mil e Uma Noites, com origens datadas do século IX. A versão mais conhecida, publicada em 1704, é a tradução do francês Antoine Galland.

Xerazade, uma jovem noiva, enfrentou o destino de morte certa por causa de Xariar, o rei da Pérsia. Ele, devido a um trauma de traições, tinha o costume de se casar com mulheres novas todas as noites, dormir com elas e ordenar a sua execução na manhã seguinte. Contudo, Xerazade conseguiu escapar a esse destino assustador usando as histórias que ela tinha aprendido.

A mulher usa a sua inteligência e habilidade verbal para prender a atenção do rei e, assim, lhe permitir escapar, noite após noite, com a ajuda das suas excelentes narrativas.

10. O Estranho (1942)

O Estrangeiro (1942)

Albert Camus (1913—1960) é o autor mais conhecido pelo livro O Estrangeiro, uma obra que faz parte do "ciclo do absurdo" que ele criou.

Mersault é o protagonista da narrativa. Ele recebe um telegrama anunciando o falecimento de sua mãe, e, ainda assim, permanece indiferente ao fato. Ele visita a casa onde ela morava e comparece ao velório, mas a tristeza da perda não produz nenhum efeito em seu comportamento.

O clássico de Camus parece interpelar a humanidade sobre a sua fragilidade face ao destino, depois de, de forma aparentemente inexplicável, o protagonista assassinar alguém com quem discutiu.

9. A Ausência de Qualidades no Homem (1930—1943)

O Homem sem Qualidades (1943)

Escrito por Robert Musil (1880–1942), O Homem sem Qualidades é um romance filosófico publicado em três partes que nunca foi concluído devido à morte do autor.

No final do Império Austro-Húngaro, Ulrich, um matemático, tem a missão de dar significado à sua vida.

Em sua obra, Musil oferece uma análise crítica da sociedade de seu tempo, abrangendo várias camadas da população e suas ações.

8. O Dr. Fausto (1808)

Fausto (1808)

Obra prima do escritor alemão Johann Wolfgang Von Goethe (1749—1832), Fausto é um poema épico renomado, destacado pela voz essencial no romantismo alemão. Escrito para ser representado no teatro, é considerada até hoje como uma das melhores obras da literatura alemã.

Segundo a lenda, Johannes Georg Faust, um médico e alquimista alemão de fato existente, teria vendido sua alma ao Diabo.

Nessa obra, é retratada a angústia do ser humano, que busca o avanço no conhecimento, mesmo com as limitações de seu tempo. Para alcançar isso, o protagonista faz um trato com o demônio Mefistófeles, cedendo a própria alma. Goethe usa isso para mostrar como as pessoas buscam avançar, ainda que isso signifique involuntariamente tomar algumas atitudes que não são nada benéficas para elas.

7. A Odisseia (século XXI)”

Odisseia (século VIII a.C.)

A Odisseia de Homero é um dos mais influentes poemas épicos da literatura ocidental, fazendo parte da riqueza da Grécia Antiga. O poema conta a jornada de Ulisses após o término da Guerra de Troia, enquanto ele busca retornar à sua terra natal.

Ao longo da jornada, ele encontra criaturas e monstros fantásticos, além de ter que fugir da fúria do deus dos mares, que não descansa até conseguir derrotá-lo.

Ulisses é um personagem que se destaca por sua grande inteligência e oratória. Nesta narrativa, ele se torna um modelo da força e perseverança do ser humano diante dos maiores desafios.

6. A Obra-Prima de Tolstói: Anna Kariênina (1877)

Anna Karenina

O famoso romance Anna Kariênina, escrito pelo russo Liev Tolstói, é uma obra realista que conta a história de uma aristocrata russa. A protagonista, Anna, vive apática e entediada dentro de seu casamento.

Quando Anna conhece o oficial Vronsky, sua vida muda radicalmente. Ela então inicia um relacionamento extraconjugal com ele.

A narrativa centra-se nos sentimentos e decisões dos personagens, abordando os temas do infidelidade, o amor, o matrimónio e a sociedade, de forma a examinar o anseio e a liberdade que as mulheres sentem.

5. Centenário de Solidão (1967)

Cem Anos de Solidão (1967)

Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez (1927—2014), é um dos livros mais importantes da literatura latino-americana, sendo também um dos mais renomados da obra do autor colombiano.

A história se desenrola na aldeia imaginária de Macondo e mostra as diversas gerações da família Buendía-Iguarána, abordando temas como a preservação da memória e a perda da memória.

O livro de Gabriel García Márquez é amplamente considerado como a maior expressão do realismo mágico. Ele une a árvore genealógica de uma família com os inúmeros acontecimentos místicos que acontecem na região, narrados com uma grande sensação de naturalidade.

4. O Hamlet (1609)

Hamlet (1609)

Uma das principais obras de literatura do mundo, Hamlet, da brilhante mente de William Shakespeare, é também a mais encenada de todos os tempos. Sua tragédia traz consigo influência que perdura por gerações.

Após o falecimento do soberano Hamlet da Dinamarca, seu irmão Cláudio se apressou a se casar com a viúva Gertrudes e ocupar o trono. O protagonista desta trama é o príncipe Hamlet, que, depois de visualizar o espírito do seu pai, descobre que seu tio foi o responsável por sua morte.

A obra de Hamlet é considerada como a maior manifestação de temáticas relacionadas a traição e vingança. Estas questões são discutidas em vários tópicos, como filosofia, política e religião.

3. O Crime e o Castigo (1866)

Crime e Castigo (1866)

Raskólnikov, o protagonista de Crime e Castigo, romance escrito por Fiódor Dostoiévski, foi um antigo estudante de Direito. Ele cometeu um assassinato, mas conseguiu escapar da lei. Embora tenha evitado a punição legal, Raskólnikov ainda vive preso pela culpa que sente.

Ao refletir sobre vários assuntos relacionados com a filosofia, a psicologia e a cultura da época, a obra examina o sofrimento como um meio de atingir a salvação.

2. 1984: Uma Perspectiva de 1949

1984 (1949)

Com o seu livro, George Orwell (1903-1950) criou uma das mais icónicas distopias de todos os tempos: 1984. Esta obra passa-se num universo em guerra e em constante vigilância, onde um regime autocrático controla a população.

Um misterioso líder intitulado "Grande Irmão" lidera o Partido que governa de forma tirana. Esta obra crítica ao totalitarismo reflete sobre política e vida em sociedade.

1. Orgulho e Preconceito: Uma Obra de 1813

Orgulho e Preconceito (1813)

No topo da nossa lista encontra-se a obra de Jane Austen (1775—1817), uma das mais significativas vozes femininas dentro do cânone onde os homens predominam. Austen é uma grande autora inglesa.

O romance narra a história de cinco irmãs Bennet, que lutam para viver segundo suas paixões e desejos, apesar de serem criadas para que seu único objetivo na vida seja o casamento e a maternidade. Desta forma, o texto dá voz às vivências das mulheres naquela época.

Carolina Marcello
Escrito por Carolina Marcello

Formou-se em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e possui mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela mesma instituição. Durante os estudos universitários, foi co-fundadora do Grupo de Estudos Lusófonos da faculdade e uma das editoras da revista da mesma, que se dedica às literaturas de língua portuguesa.